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Materiais de Apoio Educativo para o
Trabalho do Professor com arte

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Apresentação

A ação cultural e educativa proposta pelo Núcleo Educação desta XXIV Bienal de Arte de São Paulo tem como objetivo facilitar o acesso ao universo da produção artística, especialmente à arte contemporânea, criando condições para que um público diversificado viva experiências significativas ao se relacionar com as obras, expandindo seu conceito de arte.
Os professores se destacam dentre esse público como alvos prioritários de nossa atenção, por seu papel na elaboração e difusão do conhecimento de arte. Nesse sentido, o Núcleo Educação pretende oferecer oportunidades para o desenvolvimento das competências profissionais dos professores, especialmente dos que trabalham com a arte nas escolas, na expectativa de participação ativa dos mesmos.
Fornecendo subsídios às propostas do Núcleo Educação, é colocado à disposição da rede de ensino um conjunto de vinte reproduções de obras expostas na XXIV Bienal, articuladas a Materiais de Apoio Educativo para o Trabalho do Professor com Arte.
Estes Materiais pretendem instigar entre professores e especialistas uma discussão sobre as formas de incorporar os conteúdos oferecidos pela Bienal nas propostas de ensino da rede escolar.
Os Materiais Educativos apóiam as propostas que orientam o Núcleo Educação em seu contato com professores e especialistas de educação da rede de ensino. Serão utilizados:
nos cursos de formação de monitores e como orientação para ações da monitoria dentro do evento;
como referência para os professores discutirem suas propostas de ensino em encontros, palestras e cursos realizados pelo Núcleo Educação com professores e especialistas de educação da rede escolar pública;
em sala de aula, como orientação para atividades de arte, independentemente da possibilidade de visita dos alunos à exposição;
como propostas de aula, preparando uma visita posterior à exposição com seus alunos;
como referência para explorar a mostra com seus alunos, com ou sem a ajuda dos monitores;
como forma de reflexão e aprofundamento cultural para professores e alunos, retomando a experiência da visita à Bienal a partir da realização das propostas.

Fundamentos de arte e educação

Cada Material de Apoio Educativo para o Trabalho do Professor com Arte desenha percursos educativos com obras de arte desta XXIV Bienal, articuladas a alguns dos conceitos e processos que o Núcleo Educação selecionou como fundamentos de sua atuação.
As obras de arte apresentam ao olhar enigmas intencionais de sentidos variados: plásticos, poéticos, críticos, culturais, temporais, locais, universais... Falar sobre a experiência que vivemos com a arte, tentando "responder" a esses enigmas, não é uma questão de acerto ou erro: cada forma de olhar tem sua validade. As discussões sobre as diferentes interpretações possibilitam compartilhar significados e ampliar nossa visão de mundo. Para ampliar conceitos de arte e suas possibilidades de ensino, o professor precisa ser capaz de assimilar as dúvidas manifestas por seus alunos, assim como utilizar as próprias dúvidas para orientar a criação de seus projetos de ensino.
O Núcleo Educação apresenta a experiência com a arte, como processo de leitura e revelação, como um desafio, demandando uma atitude que envolve parar, olhar, sentir e questionar, investigando pistas e procurando decifrar enigmas, invocando uma atitude interrogativa, curiosa, que pode permitir ao indivíduo reconhecer-se como construtor de significados em sua relação com a obra de arte e com o mundo.
O indivíduo pode se transformar em seu encontro com a obra quando há possibilidade de estabelecer e compartilhar relações pessoais de significado na experiência com a arte e a cultura. Desenvolvendo olhar ativo, percepção imaginativa, pode assumir uma atitude de participação individual e grupal mais densa nas transformações culturais do mundo em que vive.
Apresentar o conceito de curadoria é uma forma de tornar visível os critérios de seleção que orientam a organização de uma exposição. Por meio de alguns dos percursos sugeridos nos Materiais de Apoio e na visita à exposição, os professores podem experimentar com seus alunos roteiros (percursos temáticos) que reúnem conjuntos de peças relacionadas por conceitos ligados a seus conteúdos formais, expressivos, culturais, sociais, históricos, materiais e poéticos. Discutindo as obras e procurando descobrir como se relacionam, os participantes podem estabelecer critérios para estruturar seus conhecimentos de arte e também para organizar suas próprias curadorias.
A curadoria da XXIV Bienal destacou o conceito de antropofagia como metáfora dos processos de construção de identidade cultural, extrapolando sua dimensão histórica como momento de busca por emancipação e atualização dos artistas modernistas brasileiros. Segundo o curador geral Paulo Herkenhoff "a Antropofagia é o momento histórico de grande densidade no Modernismo brasileiro, mas admite também precedentes, paralelos e diálogos com a Europa e outras culturas. (...) Como prática simbólica, o 'canibalismo' compreende que somos formados a partir do outro, algo que está na base da Antropofagia como conceito dinâmico incidente em diversos campos de cultura, ontem e hoje. A Antropofagia é exercício de identidade".
Adriano Pedrosa, curador-adjunto e editor de publicações da XXIV Bienal, propôs o conceito de "glocalização" (globalização + localização) para colocar em debate a necessidade de reflexão sobre os riscos do desaparecimento de manifestações regionais valiosas no processo de globalização. Essas manifestações são valiosas para lembrar, perceber, discutir e ter consciência de nossa cultura plural, sincrética, definida na interação entre manifestações originadas de diversas culturas, mas não isenta de conflitos.
A ação educativa desta Bienal procura criar condições para apoiar a formação de uma consciência transcultural, crítica e poética, pela arte. Essa consciência é transcultural porque vai além da consciência cultural, alimenta-se do respeito pela diversidade cultural, indispensável para a discussão da identidade cultural plural do brasileiro. Começa a ser formada quando reconhecemos questões e valores culturais semelhantes aos de nosso meio cultural, característicos do viver do ser humano em comunidade, manifestos de formas diversas nos meios de expressão escolhidos por cada cultura. Crítica e poética, porque seu desenvolvimento permite uma mudança de atitude perante a arte, o mundo e suas inserções recíprocas, no sentido de perceber-se imerso no universo de relações entre arte e cultura e ao mesmo tempo criador destas relações, que fundamentam nossa leitura/visão de mundo e orientam nossas ações.
O conceito de densidade, selecionado como paradigma da XXIV Bienal pelo curador-chefe Paulo Herkenhoff, aponta para o aprofundamento de cultura sobre arte em níveis cada vez mais ricos de significados. O Núcleo Educação apropria-se do conceito ao promover cada encontro com a arte buscando instaurar um movimento de mergulho e aprofundamento em significados que enriqueçam o fluxo da experiência.
A proposta de leitura da obra de arte adotada pelo Núcleo Educação como referência foi formulada pelo professor Luiz Guilherme Vergara, apoiada na fenomenologia, na teoria do conhecimento elaborada por Paulo Freire e na abordagem triangular da doutora Ana Mae Barbosa. O processo de aprendizado e leitura do mundo se manifesta, se adensa, em três momentos contínuos na experiência do indivíduo com a obra: o de estranhamento, reação primeira do olhar ao mirar o "não-eu", instigando a curiosidade e o desejo de compreensão; o de "ad-miração", que retoma as revelações e as interrogações do primeiro olhar, explorando e interpretando os significados presentes na obra de arte e em seu contexto, possibilitando assimilações individuais e culturais mais densas; e o da resposta poética, que surge do perceber sua interação com os processos simbólicos de produção dos discursos artísticos e de desejar participar de modo poético e/ou crítico na produção de situações comunicativas/artísticas.
Assumindo propostas como a do educador Paulo Freire para um aprendizado existencial fundamentado no diálogo, coloca-se a necessidade de um contínuo "saber-se aprendiz" de seu ensinar. Esse saber revela-se na experiência de estranhamento do educador frente às diversas propostas de ensino de arte, encaminhando-o a descobrir como ensinar de um modo significativo, adequado a suas referências existenciais e às necessidades socioculturais contemporâneas.
A regulamentação da nova Lei de Diretrizes e Bases para o Ensino, assegurando a presença da arte no currículo, e a divulgação dos textos dos "Parâmetros curriculares nacionais - Arte" pelo Ministério da Educação a partir do final de 1997, tornam mais presente a discussão das propostas de ensino de arte em todo o país. As propostas contemporâneas de ensino de arte ampliaram-se além do processo criativo do fazer e do experimentar, integrando conhecimentos e práticas oriundos do fruir/apreciar, do criticar, da estética e da História da Arte. Enfatizamos que esses diversos saberes e fazeres não exigem uma articulação hierárquica numa seqüência determinada. Essa orientação foi introduzida no Brasil no final dos anos 80 pela doutora Ana Mae Barbosa, por intermédio da Abordagem Triangular.
Para realmente conseguir permitir condições de acesso de todos à cultura artística contemporânea, propósito do Núcleo Educação desta XXIV Bienal, é necessário criar diferentes articulações entre as práticas e os conceitos artísticos, e os métodos, os procedimentos, e as atividades educativas criados para conhecê-los. Essas articulações se concretizam em percursos educativos para conhecer a arte, propondo usos diversificados de Materiais de Apoio articulados a cada um dos aspectos do fazer/saber arte.

Planejar e realizar percursos educativos para conhecer arte

Para esta XXIV Bienal, o Núcleo Educação projetou diversos percursos educativos para conhecer arte, divulgados pelos Materiais de Apoio Educativo para o Trabalho do Professor com Arte, articulados ao conjunto de vinte reproduções de obras de arte expostas.
O conjunto de artistas e obras foi selecionado de modo a oferecer por meio dos materiais de apoio uma visão geral da concepção da Bienal, incorporando artistas do Núcleo Histórico, do núcleo de Arte Brasileira Contemporânea das curadorias de "Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros." e das Representações Nacionais.
Além dos membros da equipe do Núcleo Educação, arte-educadores de diversas regiões do país vinculados à Rede Arte na Escola foram convidados para a elaboração dos Materiais, como forma de ampliar o diálogo e diversificar as propostas de ensino de arte.
Estes Materiais de Apoio Educativo apresentam, em seu conjunto, exemplos de diversas possibilidades de leituras de obras de arte, propostas de atividades, textos de referência, dados biográficos sobre os artistas estudados, glossário, sugestões de bibliografia para pesquisa e de desdobramentos da proposta. Esses textos acompanham o conjunto de reproduções de obras expostas na Bienal, mas também podem ser utilizados tendo como referência as obras disponíveis para visita no espaço expositivo e no espaço virtual da exposição no site da XXIV Bienal (http://www1.uol.com.br/bienal/24bienal).
Esses instrumentos sugerem roteiros de percursos educativos, por uma, duas ou mais obras e artistas. O interesse de professores e alunos é desperto por meio de pistas e atalhos, que mapeiam possibilidades para interagir com a arte. Os roteiros estruturam percursos educativos que articulam conceitos de arte, material de pesquisa e os métodos de ensino/aprendizagem da arte considerados significativos pelo Núcleo Educação. Cada material é estruturado segundo um caminho específico, incluindo sugestões para percorrer outros caminhos em seu final.
Os percursos são indicados como sugestões para inspirar os professores a criarem seus próprios roteiros de aula e a refletirem sobre como estruturar projetos de ensino e aprendizagem de arte.
Seguindo a orientação da doutora Maria Fusari, consultora do Núcleo Educação, o planejamento dos percursos propostos foi articulado em torno das seguintes questões: quem elabora, para quem, o que, por que, para que, com o que, como, quando e onde. Essas questões procuram estabelecer uma relação de diálogo entre conteúdo e método, entrelaçamentos, considerando os diversos aspectos da didática como processos em progressão. Citando as doutoras Maria Heloísa Ferraz e Maria Fusari no livro "Arte na educação escolar", definindo o que "se necessita saber em arte", "os métodos de educação escolar em arte são os próprios caminhos delineados no ensino e na aprendizagem estética para se chegar a uma finalidade, isto é, ao conhecimento de arte. Mas só podemos percorrer tais caminhos por procedimentos intencionalmente escolhidos, dentro de um determinado posicionamento pedagógico".
Ao reconhecer a importância de incluir no currículo das escolas de educação infantil, ensino fundamental e médio os diversos fazeres e saberes de arte (conteúdos), é importante articulá-los com instigantes maneiras de desenvolvê-los nas aulas. Para isso, é preciso analisar os diversos métodos e instrumentos sugeridos pelos especialistas como referências, subsídios para pensar suas propostas pessoais/profissionais de ensino de modo criativo, sem perder de vista a própria experiência e as necessidades socioculturais de cada localidade.
Na área de arte, que destaca especialmente as questões de aprendizagem relacionadas a percepção, crítica e criação estética, os alunos precisam do envolvimento criativo do professor na formulação e na realização profissional de suas propostas para também se envolverem no aprendizado e desenvolverem plenamente sua capacidade criadora.
Cada professor de arte realiza uma atividade criadora quando pesquisa e seleciona informações pertencentes ao acervo cultural da humanidade e as organiza de forma a estabelecer relações significativas para si e para seus alunos. Outro momento de criação é manifesto na forma como o professor estrutura e realiza sua proposta de ensino artístico e estético, tendo consciência de seu papel como criador, atribuindo sentido pessoal a seu ensinar.
O professor também cria ao adaptar e integrar de múltiplas formas os conteúdos de arte e os Materiais de Apoio na elaboração do projeto e no desenvolvimento do trabalho educativo de arte na escola com seus alunos, assimilando e transformando segundo a própria experiência pessoal e profissional suas leituras da exposição e das reflexões elaboradas pelos curadores e pelas propostas educativas do Núcleo. Ensino de arte é criação aberta de projeto e ação educativa.
Os Materiais divulgados procuram oferecer uma diversidade de exemplos que estimulem a realização de propostas com um envolvimento criativo do professor e buscam encaminhá-lo a refletir sobre sua proposta de ensino. Para facilitar esse processo, o Núcleo Educação procurou estruturar cada material como se fosse um roteiro para a preparação de uma aula, ou unidade, próximo do processo de trabalho com o qual o professor já está habituado.
Recomendamos ao professor ler, experimentar e avaliar esses Materiais, empenhando-se em ampliar as possibilidades de uso por meio da pesquisa e da seleção de outros textos e imagens que considere adequadas para estruturar seus procedimentos educacionais. Para facilitar esse processo, procure coletar todas as informações sobre o evento divulgadas durante sua realização pelas diversas mídias (jornal, televisão etc.).
Cabe ao professor recriar o Material de acordo com o percurso educativo que deseja estabelecer com seus alunos: experimentando as atividades propostas e adaptando-as a seus interesses e a suas circunstâncias reais; reavaliando os objetivos definidos em cada Material de Apoio e verificando sua retomada em cada uma das questões que estrutura seu percurso educativo; selecionando informações e acrescentando o que descobrir em sua própria pesquisa.
Ao adequar a proposta de percurso educativo ao contexto do local onde ensina, definindo para os alunos pré-requisitos dentro dos campos do saber e do fazer arte, e ao imaginar sua continuidade em novos caminhos, o educador pode projetar e articular seqüências de Percursos Educativos para Conhecer Arte, refletindo sobre as possibilidades de estruturação de um currículo de arte.
Sugerimos ao professor criar um diário para coletar referências de textos e imagens que descobriu e anotar as idéias para outras propostas educativas que possam ser desenvolvidas em suas próprias aulas. Essas idéias podem surgir durante os momentos de adaptação desta proposta a seu contexto: na pesquisa; no planejamento da aula; na vivência de sua realização; na avaliação de seus resultados. Anotá-las é dar um primeiro passo para ser capaz de planejar e escrever seus próprios percursos educativos.
Além de analisar o cumprimento dos objetivos definidos e a compreensão dos conceitos de arte, é fundamental avaliar o modo como experimentou essa proposta e como este processo sugeriu idéias para suas aulas. Os procedimentos de avaliação das ações propostas procuram registrar e acompanhar mudanças de atitude do professor e dos alunos. É uma atividade integrada dentro de cada tópico deste roteiro. Essas avaliações podem mostrar se há necessidade de mudanças no percurso educativo que percorreu em aula, orientando os rumos dessas modificações.
A avaliação qualitativa dos processos e produtos trabalhados em cada atividade permite retomar continuamente o planejamento do curso, acompanhando a ampliação das possibilidades de interpretação pelos alunos das práticas sociais vividas na área de arte, gerando sínteses e novos pontos de partida para aulas de arte.

Diálogo sobre o criar ensino de arte

A mesma atitude de abertura, de encontro e de troca que é proposta ao espectador frente à obra de arte, propomos ao educador em seu contato com os Materiais de Apoio Educativo. Propomos a interação com estes instrumentos como um diálogo, com o intuito de aprofundar-se e encontrar modos de transformar esta experiência numa vivência com significado pessoal e profissional, capaz de mobilizar seu processo de criação de propostas para trabalhar a arte com seus alunos.
O modelo adotado para os Materiais de Apoio é considerado apenas uma opção, especialmente adequada às propostas do Núcleo Educação desta XXIV Bienal. Certamente não é o único modo de atuar em processos de fazer e saber arte na escola básica, mas uma forma de facilitar um diálogo que envolverá centenas de pessoas.
Pretendemos estimular uma atitude de pesquisa e reflexão sobre a atividade do professor por meio da divulgação e uso dos Materiais de Apoio, das experiências realizadas a partir deles na rede escolar de ensino fundamental e de sua discussão nos encontros promovidos com os professores da rede de ensino pública pelo Núcleo Educação.
Os Materiais de Apoio Educativo para o Trabalho do Professor com Arte podem ser encontrados pelos professores interessados na Sala Educação, na XXIV Bienal de São Paulo.

Bibliografia

BARBOSA, Ana Mae T.B. "A imagem no ensino da arte". São Paulo: Perspectiva, 1994.
__________. (Org.). "Arte-educação: leitura no subsolo". São Paulo: Cortez, 1997.
Brasil, Secretaria de Educação Fundamental. "Parâmetros curriculares nacionais - Arte (para o ensino fundamental). Brasília: Ministério da Educação/S.E.F., 1997.
BUORO, Anamélia Bueno. "O olhar em construção: uma experiência do ensino e aprendizagem de arte na escola". São Paulo: Cortez, 1996.
CHIOVATTO, Milene. "Roteiro de leitura de imagem". São Paulo, texto não publicado, divulgado junto ao "Projeto Arte na Escola", 1996.

 

  COUTINHO, Sylvio da Cunha. "Guia para realização de material instrucional da Videoteca Arte na Escola". São Paulo: Fundação Iochpe, 1993.
FUSARI, Maria F. de Rezende, FERRAZ, Maria Heloísa C.T. "Arte na educação escolar". São Paulo: Cortez, 1993.
__________. "Metodologia do ensino de arte". São Paulo: Cortez, 1993.
FREIRE, Paulo. "Ação cultural para a liberdade e outros escritos". Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. (8a edição)
VERGARA, Luiz Guilherme. "Núcleo Educação da XXIV Bienal - curadoria educativa: conceitos e metas". São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo (texto xerocado distribuído para a equipe do núcleo), 1998.
Fundação Bienal de São Paulo


Conselheiros

Francisco Matarazzo Sobrinho
(1898-1977)
Presidente perpétuo


Conselho de honra

Oscar P. Landmann
Presidente

Alex Periscinoto
Celso Neves
Edemar Cid Ferreira
Jorge Eduardo Stockler
Jorge Wilheim
Luiz Diederichsen Villares
Luiz Fernando Rodrigues Alves (†)
Maria Rodrigues Alves
Roberto Muylaert


Conselho de administração

Luiz Antonio Seraphico de Assis Carvalho
Presidente

Mendel Aronis
Vice-presidente


Membros vitalícios

Armando Costa de Abreu Sodré
Benedito José S. de Mello Pati
Celso Neves
Giannandrea Matarazzo
João de Scantimburgo
Oscar P. Landmann
Otto Heller
Roberto Maluf
Roberto Pinto de Souza
Rubens José Mattos Cunha Lima
Sábato Antonio Magaldi
Sebastião de Almeida Prado Sampaio
Wladimir Murtinho

Membros

Adolpho Leirner
Alex Periscinoto
Álvaro Augusto Vidigal
Angelo Andrea Matarazzo
Antonio Henrique Cunha Bueno
Áureo Bonilha
Caio de Alcântara Machado
Carlos Bratke
Carlos Eduardo Moreira Ferreira
Diná Lopes Coelho
Edemar Cid Ferreira
Edgardo Pires Ferreira
Ernst Guenther Lipkau
Fernando Roberto Moreira Salles
Fernão Carlos Botelho Bracher
Gilberto Chateaubriand
Hélène Matarazzo
Jens Olesen
Jorge da Cunha Lima
Jorge Wilheim
José Ermírio de Moraes Filho
Julio Landmann
Lucio Gomes Machado
Luiz A. Seraphico de A. Carvalho
Manoel Ferraz Whitaker Salles
Maria Rodrigues Alves
Mendel Aronis
Miguel Alves Pereira
Oswaldo Corrêa Gonçalves
Pedro Aranha Corrêa do Lago
Pedro Franco Piva
Pedro Paulo de Sena Madureira
Pietro Maria Bardi
Roberto Duailibi
Rubens Ricúpero

Thomaz Farkas
Wolfgang Sauer

Julio Landmann
Presidente

Jens Olesen
Vice-presidente

Gilberto Chateaubriand
Diretor

 

 

René Parrini
Diretor

Diretores e gerentes

Carlos Wendel Magalhães
Superintendente

Marcos Weinstock
Diretor executivo

Altino João de Barros
Diretor adjunto

Evelyn Ioschpe
Diretora de arte-educação

Zazi Aranha Corrêa da Costa
Relações institucionais

Maurício Marques Netto
Gerente financeiro

Pieter Th. Tjabbes
Gerente internacional

Romão Veriano da Silva Pereira
Gerente eventos nacional

Curadoria

Paulo Herkenhoff
Curador-geral

Adriano Pedrosa
Curador adjunto

Diretores representantes

Antonio I. Angarita Ferreira da Silva
Secretário de Estado da Cultura

Rodolfo Konder
Secretário Municipal de Cultura

Lauro Barbosa Moreira
Representante do Ministério das Relações Exteriores

Eric Nepomuceno
Representante do Ministério
da Cultura

Fundação Bienal de São Paulo

Curadoria

Assistentes
Carla Zaccagnini
Valeria Piccoli
Veronica Cordeiro

Secretárias
Ina Frege Joliot
Liliane Fratto Calazans Salim


Gerência internacional

Assistentes
Cinthia Menutole
Monica Shiroma de Carvalho
Renata Malina
Sofia Fan
Tania Mills
Vania Mamede
Yannick Bourguignon
Yara Kerstin


Arquitetura

Paulo Mendes da Rocha
Martin Corullon
Joana Fernandes Elito

Iluminação

Fernando Guarnieri
Guilherme Bonfanti

Assistentes
Joelson Medeiros
Marcos Cicerone
Nelson Ferreira


Museografia

Raul Loureiro
Rodrigo Cerviño Lopez

Gerência nacional de eventos, manutenção e montagem

Assistentes
Ana Auge
Fatima Pinheiro
Marize de A. Nóbrega Martins
Renato Pantoja

 

Manutenção e montagem
Guimar Morelo
Hildimar Gonçalves Francisco
Agnaldo Tadeu Dias
Carlos Eduardo Ferreira
Dorgival Cordeiro Costa
Joacyr Salles B. Filho
José Pereira Costa
Lindomar Raimundo de S. Freitas
Walter Moacir R. Costa
Brilho Iluminações Ltda.
Francon Construções Ltda.


Limpeza
Idelvanda Rosa de Jesus
José Expedito Pereira
Josefa Gomes da Silva
Josenita V. Souza
Severina Ferreira da Motta

Portaria
Antonio Milton de Araújo
Evilazio Pereira Sampaio
Gilberto Pereira da Silva
Isaias de Jesus Siqueira
José Antonio dos Santos
José Leite da Silva
Nivaldo Francisco da Costa
Tabajara de Souza Macieira


Diretoria

Assistente de marketing
Edna Furuiti

Assistente de mídia
Ismael Lima Dantas

Secretária executiva
Maria Rita Marinho Fukumaru

Secretária
Lucia Aparecida Rizzardi


Administração e financeiro

Assistentes
Jacqueline Baptista
Katia Marli Silveira
Mário Rodrigues da Silva

Auxiliares
Anderson de Andrade
João G. Ferreira Batista
Laercio Ribeiro Silva
Nicacio Jeane P. de Souza
Roberto Alvarenga
Vinicius Robson da S. Araújo

Telefonistas
Lisania Praxedes dos Santos
Yvi de Freitas Soares

Almoxarifado
Luiz Carlos Estevanin
Marcelo de Souza Chrispim

Copa
Givonete Alves dos Santos Conceição
Maria da Glória de Araújo

Arquivos históricos Wanda Svevo

Coordenação
Silvia Martha C. Branco Bezerra

Assistentes
Andréa Gomes Leite
Renata Basseto de Oliveira


Assessoria de imprensa

Coordenação
Sergio Crusco
Assistente
Lilian Aidar
Estagiários
Gabriel Boieras
Janaína Cesar da Silva

 

 

Núcleo educação Bienal-SESC

Coordenação-geral
Ana Helena Curti

Assistente
Yara Guarany

Secretária
Cecília Zanon Silva

Projeto Monitorias

Coordenação
Milene Chiovatto

Assistente
Tânia Rivitti


Projeto A Educação Pública e a XXIV Bienal de São Paulo

Coordenação
Iveta M. Borges Ávila Fernandes

Assistentes
Maria Grazia Vena Curatolo
Maria Silvia Mastrocolla de Almeida

Projeto Bienal on-line

Coordenação
Maria Cristina V. Biazus

Materiais de apoio

Coordenação
Tarcísio Tatit Sapienza

Consultoria

Educação
Maria F. de Resende e Fusari

Educação infantil
Anamélia Bueno Buoro

Museu e educação
Luiz Guilherme de B. F. Vergara


Material de Apoio

Elaboração
Ana Amália Barbosa - SP
Ana Marisa Filipouski - RS
Anamélia Bueno Buoro - SP
Christina Rizzi - SP
Denise Grinspum - SP
Dora Maria Dutra Bay - SC
Elisa de Souza Martinez - SP
Erinaldo Alves do Nascimento - PB
Fabíola C. Búrigo Costa - SC
Flávia Galli Tatsch - SP
Iveta M. B. Ávila Fernandes - SP
Luiz Guilherme Vergara - RJ
Mari Lucie da Silva Loreto - RS
Maria Cristina A. S. Pessi - SC
Maria Cristina V. Biazus - RS
Milene Chiovatto - SP
Nadja de Carvalho Lamas - SC
Naira Rossarolla Soares - RS
Neide Pelaez de Campos - SC
Sandra Makovieky - SC
Tarcísio Tatit Sapienza - SP
Ursula Rosa da Silva - RS

Projeto Gráfico
Luciano M. A. de Souza

Editor de Arte
Eduardo J. S. Engelman

Editoração Eletrônica
Editora Art Style Ltda.

Revisão
José Alessandre da Silva Neto
Fabiana Pino Alves de Souza

Agradecimento

Rede Arte na Escola