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(continuaçâo)
"As complexidades do atual cenário das relações Estados Unidos-América Latina vêm imprimindo um impacto decisivo no papel desempenhado por práticas curatoriais ante a representação da arte latino [norte] americana. O vácuo orgânico produzido pela crise de movimentos de oposição na América Latina [do Norte], o desaparecimento de um enquadramento bipolar articulador de práticas de resistência, e sua substituição por um enquadramento neoliberal de mercado, não chegou a deslocar artistas e intelectuais de seus papéis tradicionais na esfera pública de seus países.1 Por seu turno, o curador emergiu como o agente primário de uma grande rede de interesses privados. Essas novas condições vêm ditando que o curador transforme a si próprio num †cidadão transnacional, responsável por uma cartografia de dissolução de fronteiras culturaisË.2 Isso implicou uma troca da posição ética do †crítico resistenteË por um papel neutro [ético] de †agente culturalË." 1. Ver Yúdice, "Globalización e intermediación cultural", n.p. 2. Ivo Mesquita, Cartographies, Winnipeg Art Gallery, 1993, p.13“62.
Extraído de Mari Carmen Ramírez, [Negociando identidades: curadores de arte e a política cultural da representação], traduzido do inglês por Adriano Pedrosa.
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